segunda-feira, 2 de abril de 2007

VC ACREDITA QUE PASCOA, É UMA PASSAGEM DE TREVAS PARA LUZ?

Um Pouco da História da Páscoa
A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "páscoa" - do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" - significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera.
Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar à Idade Média e lembrar que os antigos povos pagãos europeus, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Easter, em inglês, derivada de Eostre, deusa anglo-saxã do amanhecer. Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres. Os antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.
Em hebraico, temos a "Pessach", a chamada "Páscoa Judaica", que se originou quando os hebreus, há cerca de 3 mil anos, celebraram o êxodo e libertação do seu povo, após 400 anos de cativeiro no Egito, pela mão de Moisés. Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação: saíram do solo egípcio, ficaram 40 anos no deserto até chegar à região da Palestina, terra prometida, atualmente chamada de Israel. A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Páscoa: é a chamada semana santa. A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicea, em 325 d.C, como sendo "o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal".
Fonte de consulta: http://www.terra.com.br/almanaque/datas/index.htm
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sábado, 31 de março de 2007

Irã diz que marinheiros britânicos admitiram invasão

O Irã afirmou que os 15 marinheiros e fuzileiros navais britânicos capturados por tropas do país no Golfo Pérsico admitiram ter sido presos em águas iranianas, uma acusação que o governo da Grã-Bretanha vem negando.

O grupo de oito marinheiros e sete fuzileiros, incluindo uma mulher, teria reconhecido haver entrado ilegalmente nas águas territoriais do país, de acordo com declarações do general Ali Reza Afshar, principal autoridade militar do Irã, à agência de notícias Fars.
O grupo foi levado para Teerã, a capital iraniana, para explicar o que governo do Irã considera uma agressão, mas o general Afshar não disse o que seria feito com eles.
A Grã-Bretanha exige a libertação imediata dos militares. Segundo o governo britânico, o grupo, que faz parte da tripulação do navio HMS Cornwall, estava realizando uma operação de rotina em águas iraquianas para conter o contrabando de armas e militantes para o país.
A Presidência da União Européia emitiu uma nota exigindo a libertação dos militares britânicos, mas o responsável pela política externa do bloco, Javier Solana, disse que a captura não deve interferir na discussão na ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a adoção de sanções mais duras contra o Irã por causa do seu programa nuclear.
O Conselho de Segurança da entidade debate neste sábado se deve tomar medidas adicionais às que já estão em vigor para pressionar o Irã a abandonar o seu programa de enriquecimento urânio.
Negociações
Os homens foram levados por militares iranianos armados na manhã de sexta-feira depois de interceptarem e inspecionarem um barco no Golfo, na costa do Iraque.
"O grupo tinha efetuado uma inspeção bem sucedida em um navio mercante quando eles e seus dois barcos foram cercados e levados por navios para as águas territoriais iranianas", informou o Ministério da Defesa.
A ministra do Exterior britânica, Margaret Beckett, reuniu-se com o embaixador iraniano em Londres, na tentativa de pressionar pela libertação dos marinheiros e fuzileiros navais o mais rápido possível.
A grande questão, segundo correspondentes, é saber se a captura foi parte de um plano político maior, antes da votação do Conselho de Segurança da ONU sobre as novas sanções.
Mas o professor de política na Universidade de Teerã Sadegh Ziba Kalam disse não acreditar que o incidente tenha fins políticos.
Em 2004, o Irã deteve oito militares britânicos por três dias depois de alegar que os homens invadiram a fronteira marítima do país.
Na ocasião, Os militares foram mostrados com os olhos vendados e forçados a pedir desculpas na televisão iraniana antes de serem libertados.